segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

BRASIL VAI SER A 5ª POTÊNCIA MUNDIAL EM POUCO TEMPO

Camargo vai reforçar capital na Cimpor
A Camargo Corrêa prepara-se para oficializar nos próximos dias a compra dos três por cento do capital da Cimpor que estavam nas mãos da família Teixeira Duarte (TD), assumindo uma posição global de 32,4 por cento.

Na sexta-feira, os líderes da Camargo Corrêa foram recebidos pelo secretário de Estado das Finanças, Costa Pina, a quem garantiram as "boas intenções" do seu investimento de 1,4 mil milhões de euros.
No acordo assinado na semana passada entre a Camargo e a construtora TD, que formalizou a passagem para mãos brasileiras de 22 por cento da cimenteira portuguesa, já estava previsto que esta operação pudesse vir a acontecer. No sábado, o Expresso afirmava mesmo que a operação poderia estar concretizada até hoje.

O PÚBLICO apurou que na sexta-feira, um dia depois de terem revelado a compra das acções da TD, os responsáveis da Camargo, Vítor Hallack (presidente executivo do grupo) e José Edison (presidente da Camargo Cimentos), mantiveram contactos com as autoridades, tendo sido recebidos por Costa Pina. O encontro serviu para a construtora brasileira garantir ao Governo que pretende contribuir para a estabilidade de governação da Cimpor. No mesmo dia, Hallack e Edison foram ao BCP e à CGD, onde foram recebidos pelos administradores. O BCP possui, através do seu fundo de pensões, 10 por cento da Cimpor.

Ontem, o mercado continuava a aguardar que a Cinveste, holding pessoal de Luís Silva (ex-patrão da Lusomundo), informasse que saiu do capital da cimenteira portuguesa, onde possui 4,1 por cento das acções. No sábado, o Diário Económico divulgou que a Votorantim tinha adquirido as acções da Cinveste, passando a deter 21,4 por cento da Cimpor, negócio que terá sido acordado na sexta-feira.

O reforço da Votorantim

Ao final do dia de ontem a operação ainda não tinha sido divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A transacção surge depois de a maior cimenteira brasileira ter investido 717 milhões de euros para garantir 17,3 por cento da Cimpor à Lafarge (6,17 euros por acção). A iniciativa da Votorantim vem reforçar a aliança estratégica celebrada com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que possui 9,6 por cento da Cimpor. Em conjunto, o banco público e a Votorantim subiram para 31 por cento a participação na empresa nacional. Com o reforço da parceria, a dupla Votorantim/CGD passa a rivalizar no capital com a Camargo, que controlará já 32 por cento.

As movimentações realizadas quase em simultâneo nas últimas semanas pelos dois grupos brasileiros podem ter uma leitura: a concentração em três accionistas (Camargo, Votorantim/CGD) de cerca de 62 por cento do capital da Cimpor reduz as possibilidades de êxito da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela paulista CSN. Na sexta-feira, a siderúrgica brasileira aumentou a contrapartida da oferta de 5,75 euros para 6,18 euros por acção. E baixou as condições da OPA, fazendo depender a "vitória" da compra de 33 por cento do capital mais um título.

As próximas semanas serão, portanto, decisivas para perceber em que sentido caminhará a Cimpor. Prevêem-se reuniões intensas entre os responsáveis da empresa e os da Camargo e da Votorantim/CGD. Na mesa deverá estar a procura de um patamar de equilíbrio que ajude a promover um entendimento na gestão da empresa, nomeadamente a escolha do novo líder da Cimpor e restantes administradores.

SANTANA LOPES APANHADO PELOS TENTÁCULOS

Manuel Godinho terá pago 72 mil euros a Santana Lopes

Uma investigação às contas bancárias do empresário e arguido no caso Face Oculta Manuel José Godinho terá descoberto alguns movimentos suspeitos, nomeadamente a entrega de quatro cheques: três endereçados a Pedro Santana Lopes e um ao irmão do ex-líder do PSD, Paulo Santana Lopes, noticia o “Correio da Manhã” na sua edição de hoje.

No total, de acordo com o mesmo jornal, as verbas descobertas no âmbito das investigações do caso Face Oculta ascendem a 72.325 euros. Contudo, Pedro Santana Lopes assegurou ao “Correio da Manhã” que não recebeu qualquer cheque de Manuel José Godinho, proprietário da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, que está no centro do processo.

“Não faço a menor ideia sobre a existência desses cheques em meu nome ou para o partido, se é que existem”, sublinhou. O ex-presidente social-democrata afirmou, ainda, que desconhecia que o seu irmão Paulo conhecia Manuel José Godinho. Já o seu irmão assumiu que teve relações comerciais com o arguido e empresário de Ovar entre 2001 e 2002, mas negou qualquer relação entre as transacções e o PSD.

Das outras verbas das contas de Godinho consideradas “suspeitas” pela investigação fazem parte dois cheques no valor de 20 mil euros enviados para o CDS-PP em Novembro e Dezembro de 2001, altura em que Paulo Portas era candidato à Câmara de Lisboa e presidente do partido.

Há ainda, segundo o jornal, outros três cheques de 27.500 euros em nome do ex-dirigente centrista Narana Coissoró, que os justificou como sendo honorários da altura em que foi advogado de Godinho.

O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas. No âmbito deste processo, foram constituídos 18 arguidos, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, que suspendeu as funções, José Penedos, presidente da REN - Redes Elétricas Nacionais, suspenso de funções pelo tribunal, e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA. Esta é a empresa que está no centro da investigação e o seu proprietário, Manuel Godinho, é o único dos 18 arguidos do processo que está em prisão preventiva.

O que se diz por aí

Saudações a todos!
Apartir de hoje o POR TERRA CAÍDA vai passar a "fazer copy paste" das últimas novidades do País apresentadas pelos meios de comunicação "livres", e daremos algumas opiniões sobre as mesmas.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

PENSAMENTOS

"O trabalho não é, na economia cristã, um direito; é um dever, semelhante ao qual só há a oração: "trabalhai e orai". 

"É preciso, no entanto, não ver no Evangelho mais do que ele contém: ele manda trabalhar, não ensina a trabalhar, e a produtividade do trabalho deriva sobretudo da organização e da técnica. Todo o progresso técnico aumenta o domínio do homem sobre as coisas e permite ao homem ser menos escravo delas e das necessidades da vida. É por isso que a Igreja abençoa os maquinismos"

"De uma maneira geral não há, neste país, quem realize. Pensa-se e divaga-se com facilidade mas, chegados à hora das realizações, das provas reais, poucos são os que resistem à seriedade dos problemas"

"Cultivo o isolamento. Permite-me evitar ser influenciado ou atingido"

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

QUINTA DA REGALEIRA



António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), conhecido também como Monteiro dos Milhões nasceu no Rio de Janeiro em 1848, filho de pais portugueses. Herdeiro de uma grande fortuna familiar, multiplicada no Brasil com o comércio de cafés e pedras preciosas, que cedo lhe permitiu embarcar para Portugal. Licenciado em Leis pela Universidade de Coimbra, Monteiro foi um distinto coleccionador e bibliófilo, detentor de uma das mais raras colecções camonianas. Homem de cultura que, decerto, influenciou e determinou parte bastante substancial do mistério simbólico e iconográfico do palácio que mandou construir na sua quinta, situada na encosta da serra de Sintra, o Palácio da Regaleira.
Carvalho Monteiro era conhecido pela imprensa da época pelo seu carácter, simultaneamente, altruísta e excêntrico, de que é exemplo o famoso Leroy 01, 'o relógio mais complicado do mundo'.
Carvalho Monteiro manda também construir o seu túmulo no Cemitério dos Prazeres ao mesmo arquitecto que construiu a Quinta da Regaleira, Luigi Manini. A porta do jazigo, também ele recheado de simbologia, era aberta com a mesma chave que abria a Quinta da Regaleira e o seu palácio em Lisboa, na Rua do Alecrim. O jazigo, localizado do lado esquerdo na alameda de quem entra no Cemitério, ocupando uma área com o lugar, o tamanho e a forma do secretário num templo maçónico, referenciando a igreja como oriente, ostenta múltipla e variada simbologia. A porta tem uma abelha gravada na aldraba, carregando uma caveira. A abelha, diligente e trabalhadora, representa o maçom no seu esforço organizado. O gradeamento, que podemos ver nas traseiras do jazigo, ostenta a simbologia do vinho e do pão, o espírito e o corpo. Corujas, símbolo de sabedoria, ornamentam o jazigo, assim como as papoilas dormideiras, que simbolizam a morte.

O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação esta associada à alcunha do seu primeiro proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.
Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, dá à quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina.

ELES ANDAM POR AÍ


lluminati, no latim arcaico Illvminati, plural do latim Illuminatus (aquele que é iluminado), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, poucos verdadeiros e muitos fictícios. Mais comumente, contudo, o termo Illuminati tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera. Usos alegados e fictícios do termo referem-se a uma organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial.

Dado que Illuminati significa literalmente “os iluminados” em latim, é natural que diversos grupos históricos, não relacionados entre si, se tenham autodenominados de Illuminati. Frequentemente, faziam isso alegando possuir textos gnósticos ou outras informações arcanas (secretas) não disponíveis ao grande público. A designação Illuminati esteve em uso também desde o século XIV pelos Brethren of the Free Spirit (Irmãos do Espírito Livre), e no século XV o título foi assumido por outros entusiastas que argumentavam que a luz da iluminação provinha, não de uma fonte autorizada mas secreta, mas de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou “iluminismo”, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico. Sociedade secreta tambem referida no Livro do autor Dan Brown "Anjos e Demónios"

Os alumbrados da Espanha pertencem ao último grupo mencionado. O historiador Marcelino Menéndez y Pelayo encontrou registro do nome já em 1492 (na forma iluminados, 1498), mas ligou-os a uma origem gnóstica, e julgou que seus ensinamentos eram promovidos na Espanha por influências vindas da Itália. Um de seus mais antigos líderes, nascido em Salamanca, foi a filha de um trabalhador conhecida como a “Beata de Piedrahita”, que chamou a atenção da Inquisição em 1511, por afirmar que mantinha diálogos com Jesus Cristo e a Virgem Maria. Foi salva de uma investigação rigorosa por padrinhos poderosos (fato citado pelo mencionado historiador espanhol em seu livro “Los Heterodoxos Españoles", 1881, Vol. V).

Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, ordem religiosa da Igreja Católica cujos membros são conhecidos como jesuítas, na época em que estudava em Salamanca em 1527, foi trazido perante uma comissão eclesiástica acusado de simpatia com os alumbrados, mas escapou apenas com uma advertência. Outros não tiveram tanta sorte. Em 1529, uma congregação de ingênuos simpatizantes em Toledo foi submetida a chicoteamento e prisão. Maior rigor foi a conseqüência e por cerca de um século muitos alumbrados foram vítimas da Inquisição, especialmente em Córdoba.

O movimento com o nome de Illuminés parece ter alcançado a França em 1623, proveniente de Sevilha, Espanha, e teve início na região da Picardie francesa, quando Pierce Guérin, pároco de Saint-Georges de Roye, juntou-se em 1634 ao movimento. Seus seguidores, conhecidos por Gurinets, foram suprimidos em 1635. Um século mais tarde, outro grupo de Illuminés, mais obscuro, contudo, apareceu no sul da França em 1722 e parece ter atuado até 1794, tendo afinidades com o grupo conhecimento contemporaneamente no Reino Unido como French Prophets (Profetas Franceses), um ramo dos Camisards.

Uma classe diferente formam os Rosacruzes, que alegam ter origem em 1422, mas cujo primeiro registro data de 1537. Constituem uma sociedade secreta, que afirma combinar com os mistérios da alquimia a posse de princípios esotéricos de religião. Suas posições estão incorporadas em três tratados anónimos de 1614, mencionados no “Dictionnaire Universel des Sciences Ecclésiastiques”, de Richard and Giraud, Paris 1825. Os Rosacruzes também alegam serem herdeiros dos Cavaleiros do Templo, ou Templários. Dentro da Filosofia Rosa Cruz Illuminati é o estágio de plenitude atingido depois de alguns anos de estudo.

Mais tarde, o título Illuminati foi aplicado aos Martinistas Franceses, cuja fundação data de 1754, por Martinez Pasqualis, e a seus imitadores, os Martinistas Russos, chefiados por volta de 1790 pelo Professor Schwartz, de Moscovo. Ambos os grupos eram cabalistas ocultistas e alegoristas, absorvendo idéias de Jakob Boehme e Emanuel Swedenborg.

Um movimento de curta duração de republicanos livre-pensadores, o ramo mais radical do Iluminismo – a cujos seguidores foi atribuído o nome de Illuminati (mas que a si mesmos chamavam de “perfectibilistas” ou "perfeccionistas") – foi fundado a 1 de Maio de 1776 pelo professor de lei canónica Adam Weishaupt, falecido em 1830, e pelo barão Adolph von Knigge, na cidade de Ingolstadt, Baviera, atual Alemanha. O grupo foi fundado com o nome de Antigos e Iluminados Profetas da Baviera (Ancient and Illuminated Seers of Bavaria, AISB), mas tem sido chamado de Ordem Illuminati, a Ordem dos Illuminati e os Illuminati bávaros. Na conservadora Baviera, onde o progressista e esclarecido Eleitor Maximiliano José III de Wittelsbach foi sucedido em 1777 pelo seu conservador herdeiro Carl Theodor, e que era dominada pela Igreja Católica Romana e pela aristocracia, tal tipo de organização não durou muito até ser suprimida pelo poder político. Em 1784, o governo bávaro baniu todas as sociedades secretas incluindo os Illuminati e os maçons. A estrutura dos Illuminati desmoronou logo, mas enquanto existiu, muitos intelectuais influentes e políticos progressistas se contaram entre os seus membros. Eles eram recrutados principalmente dentre os maçons e ex-maçons, juravam obediência a seus superiores e estavam divididos em três classes principais: a primeira, conhecida como Berçário, compreendia os graus ascendentes ou ofícios de Preparação, Noviciado, Minerval e Illuminatus Minor; a segunda, conhecida como a Maçonaria, consistia dos graus ascendentes de Illuminatus Major e Illuminatus dirigens, esse último algumas vezes chamado de Cavaleiro Escocês; a terceira, designada de Mistérios, estava subdividida nos graus de Mistérios Menores (Presbítero e Regente) e Mistérios Maiores (Magus e Rex). Relações com as lojas maçônicas foram estabelecidas em Munique e Freising, em 1780. A ordem tinha ramos na maior parte dos países europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 2.000. O esquema teve a sua atração para os literatos, como Goethe e Herder, e mesmo para os duques reinantes de Gota e Weimar. Rupturas internas precederam o desmoronamento da organização, que foi efetivado por um édito do governo bávaro em 1785. A ordem foi encerrada em 1788.

Apesar de sua curta duração, os Illuminati da Baviera lançaram uma longa sombra na história popular, graças aos escritos de seus opositores. As sinistras alegações de teorias conspiratórias que têm colorido a imagem dos maçons-livres têm praticamente ofuscado a dos Illuminati. Em 1797, o Abade Augustin Barruél publicou o livro “Memórias ilustrativas da história do Jacobinismo”, delineando uma vívida teoria conspiratória envolvendo os Cavaleiros Templários, os Rosacruzes, os Jacobinos e os Illuminati. Simultânea e independentemente, um maçom escocês e professor de História Natural, chamado John Robison, começou a publicar “Provas de uma conspiração contra todas as religiões e governos da Europa”, em 1798. Quando viu o livro sobre semelhante tema escrito por Barruél, incluiu extensas citações dele em seu próprio livro. Robinson alegava apresentar evidências de que uma conspiração dos Illuminati estava dedicada a substituir todas as religiões e nações com o humanismo e um governo único mundial, respectivamente.

Mais recentemente, Antony C. Sutton sugeriu que a sociedade secreta Skull and Bones foi fundada como o ramo norte-americano dos Illuminati. Outros pensam que a Scroll and Key também tem origem nos Illuminati. Robert Gillete defende que esses Illuminati pretendem, em última instância, estabelecer um governo mundial por meio de assassinatos, corrupção, chantagem, controle dos bancos e outras entidades financeiras, infiltração nos governos, e causando guerras e revoluções, com a finalidade de colocar seus próprios membros em posições cada vez mais altas da hierarquia política. Thomas Jefferson, por outro lado, defendeu que eles pretendiam espalhar informação e os princípios da verdadeira moralidade. Ele atribuiu o caráter secreto dos Illuminati ao que chamou de “a tirania de um déspota e dos sacerdotes”. Ambos parecem concordar que os inimigos dos Illuminati foram os monarcas da Europa e a Igreja. Barruél afirmou que a Revolução Francesa (1789) foi planeada e controlada pelos Illuminati através dos jacobinos, e mais tarde os adeptos de teorias conspiratórias também alegaram a responsabilidade deles na Revolução Russa (1917), embora a Ordem tenha sido oficialmente extinta em 1790.

Diversas fontes sugerem que os Illuminati da Baviera sobreviveram, e talvez existam mesmo até hoje. Os teóricos de conspirações ressaltam a relação entre os Illuminati e a Franco-Maçonaria. Também sugerem que os fundadores dos Estados Unidos da América – sendo alguns deles franco-maçons – estavam “influenciados” por corrupção pelos Illuminati. Frequentemente o símbolo da pirâmide que tudo vê no Selo de Armas dos Estados Unidos é citado como exemplo do olho sempre presente dos Illuminati sobre os americanos. e usam nas notas a escrita Novus Ordo Seclorum que significa 'New Deal ou Nova Ordem Secular,novo ideal, desmentindo a escrita do lado,que diz Em Deus Confiamos
Bem pouca evidência confiável pode ser encontrada para apoiar a hipótese de que o grupo de Weishaupt tenha sobrevivido até o século XIX. Contudo, diversos grupos têm usado a fama dos Illuminati desde então para criar seus próprios ritos, alegando serem os Illuminati, incluindo a Ordo Illuminatorum, Die Alten Erleuchteten Seher Bayerns, The Illuminati Order, e outros.

Os Illuminati históricos tiveram variadas influências na cultura popular, muitas delas de forma satírica, humorística ou simplesmente de pura ficção. Alguns exemplos de obras:
Illuminatus! de Robert Shea e Robert Anton Wilson é uma trilogia de ficção científica publicada na década de 1970, que é considerada um clássico cult pela comunidade hacker.
Dois jogos de Steve Jackson Games são baseados no mito: Illuminati e sua versão como jogo de cartões Illuminati: New World Order.
O livro de Umberto Eco, O Pêndulo de Foucault é uma novela labiríntica sobre todo tipo de sociedades secretas, incluindo os Illuminati e os Rosacruzes.
Deus Ex, um video game considerado revolucionário na época de seu lançamento, apresenta os Illuminati como a facção que invisivelmente deteve poder sobre a humanidade até o início do século XXI(o jogo se passa na década de 2050). Sua sequência, Deus Ex: Invisible War, apresenta os Illuminati num papel mais ativo, tendo ganho o poder novamente após o colapso mundial que é um dos três finais possíveis no primeiro jogo.
O livro de Dan Brown, Anjos e Demônios (título em inglês: Angels and Demons, título em alemão: Illuminati, em holandês: Het Bernini Mysterie), é sobre uma ordem dos Illuminati que planeja um golpe contra a Igreja Católica Romana. O livro cita o movimento dos Illuminati como tendo sido fundado por Galileo Galilei e outros, como uma reação do Iluminismo contra suposta perseguição da Igreja Católica.
Os Illuminati foram apresentados em alguns episódios da série Gargoyles, dos Estúdios Walt Disney, nos quais desempenham um papel secundário.
O Principia Discordia, o infame livro sagrado do discordianismo, inclui os Illuminati como uma das forças Greyface que se opoem aos discordianos.
Um pequeno grupo de pessoas acreditam que os Illuminati são um grupo que mantém a humanidade sob controle, dirigindo absolutamente todas as coisas. Esse movimento assemelha-se muito a uma novela de ficção científica e provavelmente deriva de uma.
o filme de Simon West "Lara Croft: Tomb Raider" (2001) apresenta um grupo de maus elementos da alta sociedade que se intitulam Illuminati e que desenvolveram um plano para governar o mundo. Eles e o pai de Lara Croft afirmam que os Illuminati existiram por milénios com essa finalidade.
a trama de Street Fighter III gira em torno de uma organização que se auto-intitula Illuminati e que pretende criar uma nova utopia.
Nos quadrinhos da DC Comics, o vilão Vandal Savage é dito ser o fundador dos Illuminati.
Nos Quadrinhos da Marvel, os principais líderes de grupos de heróis (Homem de Ferro, Professor X, Doutor Estranho, Namor, Reed Richards e Raio Negro formam um grupo secreto chamado Illuminati, destinado a controlar o destino dos superseres.
A banda alemã de Heavy Metal "Gamma Ray" lança em 2001 o álbum "No World Order" com referencias explicítas à Ordem dos Illuminati
A banda de Heavy Metal americana Agent Steel lança o álbum "Order of the Iluminatti"

Os Aquisitores é o nome genérico dado a alguns grupos dissidentes que surgiram com a atuação dos Illuminati no Brasil. Sua origem está quase sempre relacionada a renuncia de Jânio Quadros, o presidente que renunciou por não aguentar o peso das "forças terríveis" ("forças ocultas") e a instauração do Regime Militar em 1964. O nome Aquisitores é uma referência a prosperidade financeira e a atuação de seus membros na economia do país, especialmente na região de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista onde sua influência resultou na próspera fase pela qual passou a região na década de 70, no movimento metalúrgico e na posterior eleição do Presidente Lula.
Durante a ditadura militar, até pouco depois de 1985, os membros brasileiros dos illuminati se organizaram em dois grupos inimigos e teoricamente independentes dos Illuminati da Baviera. Estes capítulos isolados passaram ambos a reinvidicar o antigo nome do grupo como sendo os únicos e verdadeiros Aquisitores. Os teóricos da conspiração se esforçam para ligar todos os escândalos políticos que ocorreram no pais desde a ditadura militar a estes dois grupos e seus jogos de poder.
É importantíssimo lembrar que os Aquisitores não são reconhecidos como grupo por nenhum historiador sério, e não existe sequer um trabalho acadêmico que confirme sua existência. Um exemplo típico deste tipo de elocubração está na investigação feita nos anos 90 sobre a morte do presidente Juscelino Kubitschek ou a investigação iniciada em 2007 no Rio Grande do Sul sobre a morte de João Goulart, que oficialmente morreu de doença cardíaca, mas teria sido assassinado pela Operação Condor arquitetada pelos Aquisitores. Até o momento nenhuma dessas investigações apresentou qualquer prova palpável, mas a coincidência alimenta a curiosidade dos teóricos da conspiração: Jango, JK e Lacerda, os três grandes nomes da oposição ao regime militar morreram todos em espaço de meses entre o fim de 76 e início de 77. Um sozinho em sua fazenda, outro num acidente mal explicado de carro e o outro de uma doença aguda que o matou de um dia para o outro.
Na cultura popular brasileira, os Aquisitores são referência clara na música “Forças Ocultas” escrita por Marcelo Nova do grupo Camisa de Vênus e veladas em algumas músicas de cunho político de Cazuza e Chico Buarque. Existem ainda breves citações nos filmes de Lima Barreto gravados em companhia Vera Cruz.

BILDERBERG GROUP


Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, acadêmico, mediático ou político. Devido ao fato das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registradas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático de discussão de temas sociais aberta e publicamente) e de inúmeras teorias da conspiração. O grupo de elite se encontra anualmente, em segredo, em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, nos Países Baixos

O título "Bilderberg" vem do que é geralmente reconhecido como o local em que ocorreu a primeira reunião oficial em 1954 - o Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, perto de Arnhemia na Holanda. Embora a conferência não seja considerada um grupo de tipo algum, muitos participantes são freqüentadores regulares, e os convidados são freqüentemente referenciados como pertencentes a um secreto Grupo de Bilderberg.

A primeira conferência Bilderberg sediou-se no Hotel de Bilderberg, perto de Arnhemia, de 29 de maio a 30 de maio de 1954. A idéia da reunião foi dada pelo emigrante polonês e conselheiro político, Joseph Retinger. Preocupado com o crescimento do antiamericanismo na Europa Ocidental, ele propôs uma conferência internacional em que líderes de países europeus e dos Estados Unidos pudessem se reunir com o propósito de promover a discussão entre as culturas dos Estados Unidos e Europa Ocidental. Retinger se aproximou do Príncipe Bernard da Holanda que concordou em promover a idéia, em conjunto com o primeiro ministro belga Paul Van Zeeland. A lista de convidados deveria ter sido formada pelo convite de dois participantes de cada país, representando pontos de vista liberais e conservadores (ambos os termos utilizados no sentido estadunidense), respectivamente. Para que a reunião ocorresse, foi necessário organizar uma conferência anual. Um comitê executivo foi criado, sendo que Retinger foi indicado como secretário permanente. Juntamente como a organização da reunião, o comitê realizou um registro do nome dos participantes e informações para contato, com o objetivo de criar uma rede informal de pessoas que pudessem se comunicar entre si com privacidade. O propósito declarado do Grupo Bilderberg foi estabelecer uma linha política comum entre os Estados Unidos e a Europa Ocidental. O economista holandês Ernst van der Beugel se tornou secretário permanente em 1960, após a morte de Retinger. Príncipe Bernardo continuou a ser o presidente das conferências até 1976, ano em que se envolveu no escândalo da Lockheed, que consistiu no envolvimento em processos relativos a recebimento de suborno para favorecer a empresa norte-americana em contratos de compra dos jatos [[F-104G Starfighter]] em detrimento dos Mirage 5. Não houve conferência naquele ano, mas os encontros voltaram a ocorrer em 1977, quando Alec Douglas-Home, ex-primeiro-ministro britânico, assumiu a presidência. Na seqüência, Walter Scheel, ex-presidente da Alemanha, Eric Roll, ex-presidente do banco SG Warburg e Lord Carrington, ex-secretário-geral da OTAN.

A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos. A cada ano, um "comitê executivo" recolhe uma lista com um máximo de 100 nomes com possíveis candidatos. Os convites são enviados somente a residentes da Europa e América do Norte. A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido. A alegação oficial do Clube de Bilderberg é de que o sigilo previniria que os temas discutidos, e a respectiva vinculação das declarações a cada membro participante, estariam a salvo da manipulação pelos principais órgãos de imprensa e do repúdio generalizado que seria causado na população. A teoria que mais se opõe á teoria oficial diz que o Clube Bilderberg tem o propósito de criar um governo totalitário mundial.

Participantes do Bilderberg incluem membros de bancos centrais, especialistas em defesa, barões da imprensa de massa, ministros de governo, primeiros-ministros, membros de famílias reais, economistas internacionais e líderes políticos da Europa e da América do Norte. Alguns dos líderes financeiros e estrategistas de política externa do Ocidente participam do Bilderberg. Donald Rumsfeld é um Bilderberger activo, assim como Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissário da União Européia e presidente do Goldman Sachs e British Petroleum. Rumsfeld e Sutherland compareceram em conjunto em 2000 na câmara da companhia de energia suíço-sueca ABB. O político e professor universitário Jorge Braga Macedo e Francisco Pinto Balsemão são dois exemplos portugueses. O ex-secretário de defesa dos Estados Unidos e atual presidente do Banco Mundial Paul Wolfowitz também é um membro, assim como Roger Boothe Jr. O presidente atual do grupo é Etienne Davignon, empresário e político belga.

1954 Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, Países Baixos
18 a 20 de março de 1955, em Barbizon, França e (23 a 25 de setembro) em Garmisch-Partenkirchen, Alemanha Ocidental
11 a 13 de maio de 1956 em Fredensborg, Dinamarca
1959 em Yesilkoy Istambul, Turquia
22 a 24 de abril de 1975 em Cesme Esmirna, Turquia
1976 não houve conferência
22 a 24 de abril de 1977 em Torquay, Inglaterra
21 a 23 de abril de 1978 em Princeton, Nova Jérsei, Estados Unidos
27 a 29 de abril de 1979 em Baden, Áustria
18 a 20 de abril de 1980 em Aachen, Alemanha Ocidental
15 a 17 de maio de 1981 em Bürgenstock, Suíça
14 a 16 de maio de 1982 em Sandefjord, Noruega
13 a 15 de maio de 1983 no Château Montebello em Montebello, Quebec, Canadá
11 a 13 de maio de 1984 em Saltsjöbaden, Suécia
10 a 12 de maio de 1985 em Rye Brook, Nova Iorque, Estados Unidos
25 a 27 de abril de 1986 em Gleneagles, Escócia
24 a 26 de abril de 1987 em Villa d'Este, Itália
3 a 5 de junho de 1988 em Telfs-Buchen, Áustria
12 a 14 de maio de 1989 em La Toja, Espanha
11 a 13 de maio de 1990 em Glen Cove, Nova Iorque, Estados Unidos
6 a 9 de junho de 1991 em Baden-Baden, Alemanha
21 a 24 de maio de 1992 em Evian-les-Bains, França
22 a 25 de abril de 1993 em Vouliagmeni, Grécia
2 a 5 de junho de 1994 em Helsínquia, Finlândia
8 a 11 de junho de 1995 em Zurique, Suíça
30 de maio a 2 de junho de 1996 no CIBC Leadership Centre em Toronto, Canadá
12 a 15 de junho de 1997 no Pine Isle resort em Lake Lanier, Geórgia, Estados Unidos
14 a 17 de maio de 1998 em Turnberry, Escócia
3 a 6 de junho de 1999 no Caesar Park Hotel Penha Longa em Sintra, Portugal
1 a 3 de junho de 2000 no Chateau Du Lac Hotel em Bruxelas, Bélgica
24 a 27 de maio de 2001 em Gotemburgo, Suécia
30 de maio a 2 de junho de 2002 no Westfield Marriott em Chantilly, Estados Unidos
15 a 18 de maio de 2003 em Versalhes, França
3 a 6 de junho de 2004 em Stresa, Itália
5 a 8 de maio de 2005 no Dorint Sofitel Seehotel em Rottach-Egern, Alemanha
8 a 11 de junho de 2006 no Brookstreet Hotel em Otava, Ontário, Canadá
31 de maio a 3 de junho de 2007 em Istambul, Turquia
5 a 8 de junho de 2008 no Westfields Marriot Hotel, Chantilly (Virgínia), Estados Unidos