segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

BRASIL VAI SER A 5ª POTÊNCIA MUNDIAL EM POUCO TEMPO

Camargo vai reforçar capital na Cimpor
A Camargo Corrêa prepara-se para oficializar nos próximos dias a compra dos três por cento do capital da Cimpor que estavam nas mãos da família Teixeira Duarte (TD), assumindo uma posição global de 32,4 por cento.

Na sexta-feira, os líderes da Camargo Corrêa foram recebidos pelo secretário de Estado das Finanças, Costa Pina, a quem garantiram as "boas intenções" do seu investimento de 1,4 mil milhões de euros.
No acordo assinado na semana passada entre a Camargo e a construtora TD, que formalizou a passagem para mãos brasileiras de 22 por cento da cimenteira portuguesa, já estava previsto que esta operação pudesse vir a acontecer. No sábado, o Expresso afirmava mesmo que a operação poderia estar concretizada até hoje.

O PÚBLICO apurou que na sexta-feira, um dia depois de terem revelado a compra das acções da TD, os responsáveis da Camargo, Vítor Hallack (presidente executivo do grupo) e José Edison (presidente da Camargo Cimentos), mantiveram contactos com as autoridades, tendo sido recebidos por Costa Pina. O encontro serviu para a construtora brasileira garantir ao Governo que pretende contribuir para a estabilidade de governação da Cimpor. No mesmo dia, Hallack e Edison foram ao BCP e à CGD, onde foram recebidos pelos administradores. O BCP possui, através do seu fundo de pensões, 10 por cento da Cimpor.

Ontem, o mercado continuava a aguardar que a Cinveste, holding pessoal de Luís Silva (ex-patrão da Lusomundo), informasse que saiu do capital da cimenteira portuguesa, onde possui 4,1 por cento das acções. No sábado, o Diário Económico divulgou que a Votorantim tinha adquirido as acções da Cinveste, passando a deter 21,4 por cento da Cimpor, negócio que terá sido acordado na sexta-feira.

O reforço da Votorantim

Ao final do dia de ontem a operação ainda não tinha sido divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A transacção surge depois de a maior cimenteira brasileira ter investido 717 milhões de euros para garantir 17,3 por cento da Cimpor à Lafarge (6,17 euros por acção). A iniciativa da Votorantim vem reforçar a aliança estratégica celebrada com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que possui 9,6 por cento da Cimpor. Em conjunto, o banco público e a Votorantim subiram para 31 por cento a participação na empresa nacional. Com o reforço da parceria, a dupla Votorantim/CGD passa a rivalizar no capital com a Camargo, que controlará já 32 por cento.

As movimentações realizadas quase em simultâneo nas últimas semanas pelos dois grupos brasileiros podem ter uma leitura: a concentração em três accionistas (Camargo, Votorantim/CGD) de cerca de 62 por cento do capital da Cimpor reduz as possibilidades de êxito da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela paulista CSN. Na sexta-feira, a siderúrgica brasileira aumentou a contrapartida da oferta de 5,75 euros para 6,18 euros por acção. E baixou as condições da OPA, fazendo depender a "vitória" da compra de 33 por cento do capital mais um título.

As próximas semanas serão, portanto, decisivas para perceber em que sentido caminhará a Cimpor. Prevêem-se reuniões intensas entre os responsáveis da empresa e os da Camargo e da Votorantim/CGD. Na mesa deverá estar a procura de um patamar de equilíbrio que ajude a promover um entendimento na gestão da empresa, nomeadamente a escolha do novo líder da Cimpor e restantes administradores.

SANTANA LOPES APANHADO PELOS TENTÁCULOS

Manuel Godinho terá pago 72 mil euros a Santana Lopes

Uma investigação às contas bancárias do empresário e arguido no caso Face Oculta Manuel José Godinho terá descoberto alguns movimentos suspeitos, nomeadamente a entrega de quatro cheques: três endereçados a Pedro Santana Lopes e um ao irmão do ex-líder do PSD, Paulo Santana Lopes, noticia o “Correio da Manhã” na sua edição de hoje.

No total, de acordo com o mesmo jornal, as verbas descobertas no âmbito das investigações do caso Face Oculta ascendem a 72.325 euros. Contudo, Pedro Santana Lopes assegurou ao “Correio da Manhã” que não recebeu qualquer cheque de Manuel José Godinho, proprietário da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, que está no centro do processo.

“Não faço a menor ideia sobre a existência desses cheques em meu nome ou para o partido, se é que existem”, sublinhou. O ex-presidente social-democrata afirmou, ainda, que desconhecia que o seu irmão Paulo conhecia Manuel José Godinho. Já o seu irmão assumiu que teve relações comerciais com o arguido e empresário de Ovar entre 2001 e 2002, mas negou qualquer relação entre as transacções e o PSD.

Das outras verbas das contas de Godinho consideradas “suspeitas” pela investigação fazem parte dois cheques no valor de 20 mil euros enviados para o CDS-PP em Novembro e Dezembro de 2001, altura em que Paulo Portas era candidato à Câmara de Lisboa e presidente do partido.

Há ainda, segundo o jornal, outros três cheques de 27.500 euros em nome do ex-dirigente centrista Narana Coissoró, que os justificou como sendo honorários da altura em que foi advogado de Godinho.

O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas. No âmbito deste processo, foram constituídos 18 arguidos, incluindo Armando Vara, ex-ministro socialista e vice-presidente do BCP, que suspendeu as funções, José Penedos, presidente da REN - Redes Elétricas Nacionais, suspenso de funções pelo tribunal, e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA. Esta é a empresa que está no centro da investigação e o seu proprietário, Manuel Godinho, é o único dos 18 arguidos do processo que está em prisão preventiva.

O que se diz por aí

Saudações a todos!
Apartir de hoje o POR TERRA CAÍDA vai passar a "fazer copy paste" das últimas novidades do País apresentadas pelos meios de comunicação "livres", e daremos algumas opiniões sobre as mesmas.